Graça e paz. A dor tem sido o motivo principal do retrocesso de muitos negócios. Rejeitada por muitos, tem causado grandes problemas em igrejas, instituições e marcas.
Mesmo a dor causando uma sensação desagradável, é necessário que venhamos aprender a lidar com ela em nosso dia a dia.
Ela é essencial para aquele que deseja estar imerso verdadeiramente em um propósito. É uma forte alavanca para gerar um desejo por transformação.
Cientificamente, o nosso corpo é treinado para evitar aquilo que nos traz dor. Fazemos isto de maneira que não percebemos.
Trazemos esta autodefesa para o mundo das organizações e tentamos de todas as maneiras evitar qualquer caminho que venha gerar dor.
Entretanto, todo propósito para ser realmente relevante ele precisa ser gerado a partir da dor. Pode parecer estranho aos olhos ler isto. Embora, incomode. É a verdade.
Quero trazer como referência para isto a história de Neemias. Um homem que descobriu seu propósito baseado em uma dor.
Ele amava seu povo, mas estava distante, trabalhando no palácio como copeiro do rei. Um dia, Ele recebe uma notícia de como estava a cidade de Jerusalém e sente uma dor profunda.
A Bíblia nos relata que ele parou tudo o que estava fazendo e entrou em prantos, jejuou e orou a Deus. Logo em seguida, se preparou para ir até Jerusalém para reconstruir os muros.
Isto foi um marco para a vida de Neemias. Saber e sentir a dor profunda de seus conterrâneos despertou nele um intenso desejo de resolver o problema.
Quando experimentamos a dor do outro desenvolvemos a empatia.
Não é diferente com nossas igrejas, instituições e marcas. Se tentarmos transmitir um propósito sem realmente entender e compreender a necessidade do outro, estaremos vivendo e falando de algo que nunca experimentamos.
Grandes empresários e marcas do século atual passaram ou passam por processos de dor. Nasceram para curar uma dor da sociedade. Satisfazer uma necessidade real.
A questão principal é descobrir a maneira de como lidar com a dor, para depois transformá-la em solução.
Trago aqui 5 dicas práticas que pode ajudar você, pastor, líder e empresário, a lidar com a dor de maneira que extraia a solução, mesmo depois de ter passado pelo pranto, assim como Neemias.
Não é uma rota pronta, mas acredito que pode te nortear a mergulhar verdadeiramente em um propósito.
1 – Questionar
Sempre me pego falando sobre este tema, mas se a gente observar ao redor da bíblia, quase tudo, senão tudo, inicia por um questionamento.
O primeiro ato de Neemias foi questionar sobre o seus conterrâneos, mostrando interesse.
Um dos maiores erros de muitas igrejas, líderes e marcas é querer resolver o problema, sem antes conhecer em profundidade sua região.
Marcas ficam dias, meses, anos e décadas preso a uma solução que não é eficaz porque não se adapta a realidade daquelas pessoas, dando “murro em ponta de faca”.
Exercite a capacidade de questionar aqueles que sentem dor. Que estão mais próximos. Quanto tempo tem que você não pergunta ao seu público como ele está? O que ele tem passado? Seus problemas e conflitos? Suas dores?
Se quiser saber mais, leia nosso outro artigo no blog sobre o por que questionar?
2 – Empatia
Já citei a palavra aqui no texto, mas quero reforçar o conceito de empatia.
Na Psicologia, empatia é o processo de identificação em que o indivíduo se coloca no lugar do outro e, com base em suas próprias suposições ou impressões, tenta compreender o comportamento do outro.
Não há como se colocar no lugar do outro sem conhecê-lo. E este conhecimento só vem pelo ouvir.
O que Neemias fez foi ouvir o que estava acontecendo. Enquanto ele ouvia, gerava a empatia em seu coração.
O que as marcas, igrejas e líderes precisam fazer é ouvir o público. O processo anterior parece falar sobre ouvir também, mas não adianta perguntar se não nos importamos com a resposta.
Sabe quando agimos por mera cordialidade. Um “Olá, tudo bem?” que não está interessado em saber se realmente está tudo bem.
Volte sua atenção ao público e cative-o.
3 – Assentar
Precisamos parar de fazer o que estamos fazendo se a nossa ação não é entregar aquilo que o nosso público alvo precisa.
Vemos marcas investindo em eventos, igrejas criando ações e líderes falando sobre assuntos que não trazem a solução.
Neemias parou e se assentou. Isto significa que precisamos parar para assimilar as informações.
Analisar dados e informações recebidas e captadas é extremamente necessário para descobrir o propósito da nossa marca.
E para isto acontecer da melhor forma possível é necessário dar um stop.
4 – Chorar e lamentar
Coloquei as duas ações aqui juntas pois elas se completam. A primeira fala acerca da expressão corporal. Sentir a dor no corpo, no ambiente físico. A segunda diz sobre sentir a dor na alma, no intelecto. Traz inconformidade e desejo de ter tido uma realidade diferente.
As duas precisam trabalhar em conjunto para ativar dentro da marca um gerador de mudança.
Neste estágio a marca já entende o que o público sente. Compreende, mas também compartilha da mesma dor. Sofre junto.
Se mostra mais perto deles e mais humana.
5 – Jejuar e orar
Jejum e oração falam de renúncia e diálogo. Não há como conseguir passar pela dor sem abrir mão das próprias intenções.
Hoje, marcas interesseiras não sobrevivem por muito tempo sem serem descobertas. Líderes, abram mão um pouco do seu desejo e ceda sua atenção ao próximo.
Perca algo para alguém. Demonstre que seu público é mais importante que o retorno que eles vão te dar.
Lembre-se: “Melhor é dar do que receber” — Atos 20:35
E você, tem alguma dica ou experiência para compartilhar com a gente? Deixe aqui nos comentário.
Abraços!
Assunto de grande relevante de fato e o vivemos e percebido por poucos em Mc. 10:45 Jesus si doou em benefício de muito a saber o que se passava no interior de uma pessoa se interagir , vemos o diálogo com jovem rico que conhece os todos mandamentos , mais algo lhe prendia e faltava JESUS replicou e moço não aceito as vezes pessoas precisão esclarecidas as vezes o momento em ouvir e inaceitável mas crê certamente trará resultado benéfico e entendimento , JESUS disse é difícil um rico entra no reino do CÉU mas falou que era impossível aquele moço aprendeu alguma coisa , cabe agora ele decidir o lado melhor da vida.